Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Mundo saúde (Impr.) ; 45: e0622020, 2021-00-00.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1510779

RESUMO

A violência contra a mulher em qualquer momento de sua vida é um grave problema social e de saúde pública a ser enfrentado no Brasil. Nessa perspectiva o presente estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico das mulheres vítimas de violência doméstica em um município do Maranhão. Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal, exploratória e descritiva com abordagem quantitativa. No período de 2014 a 2018, foram notificados 1.395 casos de violência doméstica contra mulher em um município no interior do Maranhão. Diante dos dados, verificou-se que a violência foi prevalente em mulheres com idades entre 19 a 29 anos (n=513; 36,77%), pardas (n=1372; 98,35%), solteiras (n=829; 59,43%), com ensino fundamental (n=811; 58,18%) e eram domesticas (n=594; 42,58%). O tipo de violência mais comum foi a psicológica/moral (n=614; 44,00%), e meio de agressão prevalente foi a ameaça (n=774; 55,48%). Em suma, evidenciou-se que os casos de violência contra a mulher são prevalentes em mulheres jovens, pardas, casadas ou união consensual, com baixa escolaridades e domésticas. Sendo o tipo de violência mais praticada contra as mulheres foi a violência psicológica/moral.


Violence against women at any time in their lives is a serious social and public health problem to be faced in Brazil. In this perspective, the present study aims to analyze the epidemiological profile of female victims of domestic violence in a city in Maranhão. This is a cross-sectional, exploratory, and descriptive study with a quantitative approach. In the period from 2014 to 2018, 1,395 cases of domestic violence against women were reported in a city in the interior of Maranhão. Given the data, it was found that violence was prevalent in women aged 19 to 29 years old (n=513; 36.77%), brown (n=1372; 98.35%), single (n=829; 59.43%), with an elementary education (n=811; 58.18%) and were housekeepers (n=594; 42.58%). The most common type of violence was psychological/moral (n=614; 44.00%), and the prevalent means of aggression was through threats (n=774; 55.48%). In short, it was demonstrated that the cases of violence against women are prevalent in young, brown, married or civilly joined women, with low schooling, and were domestic acts. The type of violence most often practiced against women was psychological/moral violence.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA